domingo, 1 de fevereiro de 2009

Fazer um livro

Fazer um livro é como lançar uma garrafa ao mar, ou uma pena ao vento. Nunca se sabe quem vai recolher ou ler, ou ainda, como será lida a mensagem.
Vejo os livros como sementes. Que, algumas, ao serem lançadas ao chão poderão cair num deserto e morrerem por falta de água; porém, sempre existirá a possibilidade de, após muitos anos, carregadas pelo vento adormecidas algumas, outras mais consistentes possam despertar de seus sonos, caírem em terreno fértil brotarem.
Assim são as mensagens e as idéias carregadas pelos livros, depois que as compilamos já não somos mais donos delas; pertencem ao mundo e, poderão até se concretizar ou germinarem, após longa espera, caso encontrem ambiente propício ou, terreno fértil para tal.

M’Penda Kazembe

Um comentário:

  1. Gosto da tua visão sobre a vida MPenda,essa tua descrição da semente provém de álguém muito grande que esteve connosco e muito nos ensinou.Quizera que todos aprendessem os seus ensinos.O Mundo seria bem diferente.
    Continua amigo.

    ResponderExcluir