segunda-feira, 31 de maio de 2010

Amor amigo é assim:


Talvez esta seja à palavra mais bonita já criada.

Pois ela define o que eu sinto por você,

Que cada dia se torna mais especial em minha vida.

Como queria estar aí para poder ver seu sorriso...

E, mais uma vez, poder ouvir o doce som da sua voz.

Saiba que nem a distancia nos separa, nos afasta;

Pois meu coração e minh’alma estão com você.

Nunca irão me distanciar de você – nada, nem ninguém...

Passem dias, meses, ou mesmo anos,

Eu sempre estarei ao seu lado, em meu espírito etéreo...

Às vezes fico vendo as nuvens passarem,

Imagino teu rosto, tua forma,

Mas, as nuvens de desmancham e,

E, eu vejo a ilusão – metamorfoseada pelo Destino...

A querer pregar-me uma peça, pois sei que você está longe;

De minha vida, mas não de meu coração...

Lembre-se que sempre vou te amar, e

Que o que mais quero na vida, e a tua felicidade...

Mil beijos!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

De repente deu vontade de um abraço.


De repente deu vontade de um abraço.

Uma vontade de entrelaço, de proximidade...

De amizade, sei lá...

Talvez um aconchego que enfatize a vida

E amenize as dores...

Que fale sobre os amores

Que seja teimoso e ao mesmo tempo forte.

Deu vontade de poder rever saudade de um abraço

Um abraço que eternize o tempo

E preencha todo o espaço

Mas que faça lembrar do carinho, que surge devagarzinho

Da magia da união dos corpos, das auras... sei lá...

Lembrar do calor das mãos acariciando as costas

...

A dizer... "estou aqui."

Lembrar do trançar dos braços envolventes e seguros

Afirmando "estou com você"

Lembrar da transfusão de forças com a suavidade do momento... sei lá...

Abraço... abraço... abraço... abraço... abraço... abraço...

O que importa é a magia desse abraço!

A fusão de energia que harmoniza,

Integra tudo, e que se traduz no cosmo, no tempo e no espaço

Só sei que agora deu vontade desse abraço!

Que afaste toda e qualquer angustia.

Que desperte a lágrima da alegria, e acalme o coração

Que traduza a amizade, o amor e a emoção

E para um abraço assim só pude pensar em você.......

Nessa sua energia, nessa sua sensibilidade

Que sabe entender o porquê...

Dessa vontade desse abraço!

Bjs em cada coração que me lêem...

Alma



O limite do céu para mim não basta,

Pois, eu quero sempre ir mais alto...

Sei que tudo que é material um dia acaba,

Mas, a vida a cada fim, sempre tem um novo começo!

Está escrito no Livro da Vida que:

Há momentos na vida em que devemos nos calar e,

Deixar que o silêncio, fale ao nosso coração...

Porque há sentimentos que a linguagem não expressa,

E, que há emoções que palavras não podem traduzir...

Amor!

A vida é curta, e os prazeres são raros.

Não faz mal que o dia amanheça devagar,

As flores e os frutos não têm pressa...

Pois, eles sabem que a vagareza dos minutos

Adoça mais o outono por chegar...

Portanto, não faz mal que devagar,

O dia vença a noite em seus redutos do leste;

O que nos cabe é ter enxuto nossos olhos,

E, a intenção de madrugar...

E, eu sei que vou te amar…

Sempre!

Quando bebemos...


Quando bebemos,

Buscamos a alegria e o conhecimento do outro...

Aí, ficamos bêbados,

E dormimos na ignorância da imbecilidade do mico...

Fatalmente dormimos,

Cometendo o pecado de não viver plenamente nossa vida...

E, quando cometemos tal pecado,

Ficamos ora no esquecimento, ora na negação dos outros...

CONCLUSÃO:

Eu sou mais EU, e você?

Aprendi que se aprende errando:

que crescer não significa fazer aniversario

que o silencio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem

que trabalhar não significa somente ganhar dinheiro

que amigos a gente conquista mostrando o que realmente somos

que os verdadeiros amigos ficam com você até o fim

que a maldade pode se esconder atrás de uma bela face

que a gente não espera a felicidade chegar, mas se procura por ela

que quando penso saber de tudo ainda não sei nada

que a natureza é a coisa mais bela da vida

que amar significa se dar por inteiro

que um só dia pode ser mais importante que muitos anos

que se pode conversar com as estrelas

que se pode confessar com a lua

que se pode viajar além do infinito

que ouvir uma palavra de carinho faz bem a saúde, e

que dar carinho também faz

que sonhar é preciso

que se deve ser criança a vida toda

que nosso ser é livre

que Deus não proíbe nada em nome do amor

que o julgamento alheio não é importante

que o que realmente importa é a paz interior;

e, finalmente aprendi,

que não se pode morrer para se aprender a viver!

então, aprenda você a viver o quanto antes...

Neste cenário pincelado de matizes instigantes.

Mãe - essa mulher…


“A Mãe é a mais bela obra de Deus”

Almeida Garret

Existe uma única entidade perfeita por sobre a face da terra. Ela é inatacável, absoluta, irreparável e à prova de todas as provações.

Ela dispensa tratados internacionais e maiores explicações. Suas razões ultrapassam o previsível, o justificável, o usual. Em verdade, ela se impõe pela força intrínseca do amor e da fé que remove as montanhas e enfrenta o mundo.

Não há força que supere a sua força. Não existe medo que a intimide, nem percalço algum que a desanime.

No gênero humano a perfeição se materializou na figura da mãe. Seu ventre abriga por parcos meses o homem de amanhã, mas suas mãos conduzem vida afora aquele que jamais deixará de ser criança frente aos olhos de seu coração.

Retorno num lapso de tempo, no mais profundo da memória ainda vida, e me reencontro no chão de Assis, com o cheiro da terra vermelha, com o barulho do vento balançando as árvores, minha Vila Operária onde morava, as longas caminhadas pela cidade, os pés descalços no mato atrás de jabuticaba, pitanga, jambo... Tantas boas lembranças de uma infância pobre, mas feliz. Mas nenhuma delas superando o olhar significativo, perspicaz e doce de minha mãe. A mesma mirada firme, resoluta, suave e solidária, que em um quarto de século acompanhou a minha vida, deu alento, deu refúgio e me dava paz de espírito…

Minha mãe sempre soube a hora certa de deixar que cada um de seus filhos seguisse seu caminho pela vida; vejo hoje que ela sofria com cada escolha que fizéssemos, mas era necessário que seguíssemos nossos caminhos… Era uma mulher de pouquíssimas letras, mas Dona Maria era mais sábia que os quatro filhos que gerou e formou. Mal tendo mal saído das terras que nasceram são cidadãs do mundo, pois são versadas em vida natural, e doutoras nos mistérios da existência humana, e principalmente, na sensibilidade da convivência espiritual familiar.

A figura de nossas mães é o espelho de nossas almas. E, essas mulheres que batalham e formam famílias, que geram filhos e os educam; que trabalham e lutam e, que constroem caminhos e enfrentam a dureza dos desafios da vida são exemplos a serem exaltados, homenageados e seguidos. Penso eu que os certificados que recebemos nas nossas formações universitárias são pouco ou nada se comparados à sabedoria daquela: suave e doce Senhorinha dos interiores de nosso Brasil…

É bom lembrar que hoje a mulher tem papel destacado em nossa sociedade, pois dá à cidadã o tratamento respeitoso que lhe é devido, resgata-lhe as potencialidades de nossa imensa força de trabalho feminina, e as igualdades de oportunidade no mercado de trabalho – mesmo que não sejam muitas. A mulher deixou a posição subalterna que a sociedade atrasada e reacionária insistia em destinar-lhe, e ela, com a coragem que lhe reconhecemos, jamais aceitou. Milhões de mulheres brasileiras continuam criando seus filhos, mas também há aquelas que comandam hoje grandes empresas; não perdem a doçura, mas assumem responsabilidades e sabem tomar decisões. Não importa se não são as mais belas do mundo, segundo os padrões consumistas do Mercado, mas sempre são guerreiras destemidas quando chamadas à luta.

Milhares ou milhões de mulheres compõem a força produtiva da economia nacional; elas mostram ao mundo sua capacidade e a diferença que fazem na construção de um país que tem colecionado indicadores sociais e econômicos que apontam a rápida caminhada rumo à condição de primeiro mundo. Assim, hoje a situação da mulher na sociedade brasileira apresenta avanços impressionantes, com maior participação política, social e econômica, inclusive, com a ocupação de postos de relevância na administração pública; mostrando o estágio avançado a que está se chegando o protagonismo da cidadania feminina na gestão dos destinos de nosso país.

Mas, ainda persistem graves problemas a serem superados na sociedade brasileira em relação à mulher. E, por incrível que pareça, apesar de todos os avanços que já presenciamos a discriminação ainda existe e pode ser notada, e ela é fruto da desinformação tanto quanto do preconceito. Se a política de cotas raciais foi um sucesso garantindo aos nossos irmãos afro-descendentes e indígenas no acesso às universidades públicas; deveríamos estabelecer a discussão de cotas mínimas para a participação da cidadania feminina em várias modalidades, como, por exemplo, o serviço público. Pois, as mulheres têm mostrado seu valor e conquistado seus espaços na sociedade brasileira por méritos próprios, mas nem por isso devemos deixar de reconhecer a existência lamentável do forte resquício de machismo, inclusive entre as próprias mulheres, e tentar eliminá-lo criando mecanismos que ampliem os horizontes de tais conquistas.

Perdoem-me a exaltação política, mas falar do valor de nossas mulheres é prestar homenagem sincera às mães. Porque elas não somente embalam nossos sonhos, curam nossas feridas, ou somente olham por nós e se doam por completo – desdobrando-se fibra por fibra, com a doçura e a fortaleza que só elas têm; elas são divinas Mulheres, que ao contrário da Eva – companheira de Adão –, estas mulheres são geradoras da Humanidade.

Homenageio as Mães em seu dia nas figuras das mulheres pobres e desconhecidas que vejo no meu dia-a-dia, quando percorro as ruas destas megalópole de concreto, cujos governos insistem em tratar seus munícipes enquanto números estatísticos, e não como ser social e cidadãos de seus domínios, que de seus não há nada, posto que lhes são delegados.

Homenageio as Mães relembrando as mulheres sofridas e muitas vezes esquecidas nos sertões e interiores deste país, pelos filhos que em buscar do sonho capitalista, e consumista do bem viver há muitos anos nem mais sabem do rosto daquela que lá foi deixada…

Homenageio as Mães voltando há trinta anos de minha memória que jamais se apagará, recordando com brilho nos olhos e um sorriso saudoso da imagem viva que carrego daquela que enquanto pode me foi esteio, e presença marcante em minha vida.

Aproveitem o comercialíssimo Dia das Mães no que ele tem de bom: e lembrem-se da instituição perfeita (família), da entidade do bem (amor), da mais sublime das criaturas (nossas mães). Eu vos amo muito, de coração!

Delúbio Soares, e adaptado as minhas características e vida.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Meditação

Senhor, gostaria de ser um bonzo budista

que procura a libertação, respeita a natureza;

mas preciso de um Deus vivo.

Ou um brâmane-hindu

que vive a não violência;

mas eu combateria as castas

e comeria carne assada de vaca,

num domingo à tarde.

Gosto de Confúcio e do seu Zen,

a filosofia suprema do amor;

mas recuso-me a morrer para sempre.

Quero aprender com o islamita

a crer, fortemente, em Deus

a rezar, profundamente, cinco vezes por dia.

Mas por que não deixam as mulheres

rezar com eles, lado a lado?

As mulheres rezam muito bem.

Recordo o velho de Angola

aspergindo o chão debaixo do embondeiro,

com sangue de bode, ainda quente.

Não ri. Fui vencido por sua fé no Grande Espírito.

Rezei com ele a oração que ele não sabe:

“não nos deixes cair na tentação,

mas livra-nos do mal”.

Quando eu lhe disser que o Grande Espírito é Pai,

ele rirá eternamente.

Quero ser hebreu.

Mas como Paulo, José, Maria...

Não sei esperar um Futuro

que já vive nos homens.

Luz, Senhor, para nossos avós, cegos.

E obrigado porque nos mandaste Cristo,

a Luz, o Sábio, o Profeta, o Grande Espírito,

o Messias, o Irmão.

Manuel Rouxinol (Marília/SP – 1975)

Definitivo, como tudo o que é simples.


Nossa dor não advém das coisas vividas, mas das coisas que foram sonhadas e não se cumpriram.

Sofremos por quê?

Porque automaticamente esquecemos o que foi desfrutado e passamos a sofrer pelas nossas projeções irrealizadas, por todas as cidades que gostaríamos de ter conhecido ao lado do nosso amor e não conhecemos, por todos os filhos que gostaríamos de termos tido juntos e não tivemos, por todos os shows e livros e silêncios que gostaríamos de ter compartilhado, e não compartilhamos. Por todos os beijos cancelados, pela eternidade...

Sofremos não porque nosso trabalho é desgastante e paga pouco, mas por todas as horas livres que deixamos de ter para ir ao cinema, para conversar com um amigo, para nadar, para namorar.

Sofremos não porque nossa mãe é impaciente conosco, mas por todos os momentos em que poderíamos estar confidenciando a ela nossas mais profundas angústias se ela estivesse interessada em nos compreender.

Sofremos não porque nosso time perdeu, mas pela euforia sufocada.

Sofremos não porque envelhecemos, mas porque o futuro está sendo confiscado de nós, impedindo assim que mil aventuras nos aconteçam, todas aquelas com as quais sonhamos e nunca chegamos a experimentar.

Por que sofremos tanto por amor?

O certo seria a gente não sofrer, apenas agradecer por termos conhecido uma pessoa tão bacana, que gerou em nós um sentimento intenso e que nos fez companhia por um tempo razoável,um tempo feliz.

Como aliviar a dor do que não foi vivido? A resposta é simples como um verso:

Se iludindo menos e vivendo mais!

A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade.

A dor é inevitável.

O sofrimento é opcional...

Carlos Drummond de Andrade